As queimadas em Mirador e no médio sertão maranhense região

O ano de 2025 já é considerado o que teve mais queimadas em Mirador e com mais prejuízos econômicos e ambientais. Infelizmente o socorro público não chega na hora certa e o que resta são prejuízos nas propriedades rurais e em todo o município.

Já se registra chuva isoladas em alguns municípios do Maranhão, como, Balsas e Estreito. Em Mirador domingo, dia 21, chovei um pouco na cidade, mas nas localidades próximas não chegou ainda. Mesmo assim a alegria da população era visível porque as queimadas já chegavam nas áreas urbana da cidade e a chuva amenizou um pouco, porem, manteve a alta temperatura.

O tempo continua quente, temperatura elevada e a estiagem permanece até quando começar a chover regularmente, que deve acontecer somente a partir de outubro e novembro.

A câmara de vereadores de Mirador se reuniu com a secretaria de meio ambiente do município para tratar da questão, mas nada prático ficou definido, continua do mesmo jeito, ou seja, na fase de requerimento que é o que já vem acontecendo há muito tempo, mesmo aprovados por unanimidade. Nos arquivos da câmara tem requerimentos, indicações e projetos solicitando criação de Brigadas, Polo do Corpo de Bombeiro Militar, criação de cargos técnicos na secretaria de Meio ambiente (Engenheiro Agrônomo, Engenheiro Florestal, Técnico agrícola), Gestão compartilhada do Parque, aquisição de veículos e equipamentos específicos para combate as queimadas/ mas nenhum pedido tornou-se realidade.

As queimadas, entre tantos prejuízos que provocam, acaba com as pastagens e Mirador com um rebanho de 60.000 cabeças de gado começa a passar fome, perder peso e muitos chegam até a morrer.

O governo do estado, mesmo atrasado, atua no parque que é uma Unidade de Conservação de sua responsabilidade, o resto do município fica sem proteção pelo fato de não ter estrutura própria de trabalho.

A fazenda Buritizinho que foi uma das localidades prejudicada e que não é novidade porque todo ano acontece, passou quatro dias de fogo. Com a trégua desses dois dias, os proprietários aproveitaram para monitorar as margens do Rio Itapecuru, que é um dos limites da fazenda e constataram que a mata ciliar foi preservada e o leito do Rio se mantem com nível baixo, nas mesmas condições do curso no sentido Mirador Colinas.

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